sábado, 20 de agosto de 2011

Nação do Fogo Sagrado de Luxor


Mensagem canalizada por .·. Marcelo Me. Guardião em 17 de agosto de 2011


A decisão foi tomada mudaríamos a Pira da Alma de lugar, nosso tempo era escasso e o que vou revelar ficou perdido por muito tempo.

Nossa chama estava em sintonia com o núcleo do planeta sentindo cada mudança que por acaso ocorresse nos revelando as informações pertinentes a estas mudanças.

Percebemos um brilho intenso que beirava entre azul, vermelho e violeta até que enfim se tornou púrpura intenso nos mostrando que uma grande mudança estava para acontecer e em poucos minutos foi revelado a todos o terrível destino de nossa querida ilha.

Convocamos um conselho para nomear um guardião que ficaria incumbido de guardar a chama e mante-la acesa com todas as suas forças e este seria então o primeiro Guardião Vigilante.

Demos instruções a toda população que aos poucos ficava ciente de que não mais poderia viver em solo sagrado de Atlântida, os conhecedores de lutas ficariam a cargo de guardar a população e os futuros viajantes, os que conheciam ervas e pedras foram chamados para recolher e estocar o maior numero de ervas e pedras preciosas para nossa viagem, os que sabiam a arte de esculpir ou construir ficam com os preparativos de nossas embarcações que deveriam agüentar a fura da natureza e ao fogo que seria intenso.

Os que não conheciam a escrita e nem faziam outras tarefas foram chamados para auxilio do próximo e os sacerdotes e curandeiros para cuidar de todos e da ordem de nossa população.

Aos poucos terminamos as embarcações e nós fomos os primeiros a sair da ilha levando conosco a Pira da Alma em uma embarcação que era um templo, seu formato arredondado fazia com que tivéssemos mais estabilidade em alto mar e suas extremidades mais finas para que pudéssemos direcionar a embarcação sem problemas, o centro do navio ao ar livre colocamos uma grande chapa de Larimar uma pedra mística que nos conectava com o divino e em cima dela repousava nossa Pira.

Passamos por tempos difíceis em alto mar onde tivemos que enfrentar tempestades e a fúria das marés, pois muitos eram contra esta mudança, mas como fomos direcionados pelo alto sabíamos que era o melhor e hoje sabemos que sem essa mudança não teríamos a chama acesa em físico.

Vimos Luas e Sóis até que avistamos um mundo muito diferente e nosso único guia era Duat o cinturão do Guerreiro Estelar e será o guia ao novo templo da Pira da Alma onde nossa chama ficará acesa ininterruptamente.

Teríamos que ser cautelosos, pois apesar de saber que éramos esperados tínhamos que tomar cuidado neste mundo totalmente novo e tão físico.

Após uma grande caminhada chegamos a um templo e conhecemos os seguidores de uma cultura tão singular que nos aguardavam fielmente como esperado.

Como nossa cultura era muito diferente nos reunimos para então deliberar como usaríamos o templo e como ficariam as reuniões e ritos deste antigo povo e como poderíamos fazer nossos ritos solenes.

Totalmente de acordo ficamos com uma sala linda e algumas ante-salas que nos serviriam de preparativos e onde poderíamos nos resguardar, o único pedido era que nossos ritos não fossem feitos nos mesmo horários que os deles e isso era ótimo pois muitos de seus ritos eram feitos de manha e de madrugada e os nossos eram realizados de dia ou ao entardecer.

Ao perceber que este mundo era muito diferente conversamos com os lideres que ficaram felizes em nos ajudar a conseguir nossos materiais tão peculiares para eles e assim mantivemos a Pira acesa por muito e muito tempo e nesse período eu regressei ao mundo espiritual e sucessivamente ao físico por varias vezes a fim de garantir sua continuidade, porem por muito tempo não precisei regressar já que a Pira foi apagada e levada ao plano espiritual até que chegasse o momento necessário.

Vimos vários reinados no solo egípcio e por muitos anos sofremos e conseguimos nos recuperar usando nossa força e fé, por aqui passaram os assírios, os persas e os macedônios mas todas as vezes conseguimos manter a ordem e a chama acesa, pouco tempo depois o Egito estava para cair de vez com a chegada dos Romanos e não mais tínhamos acesso aos materiais alquímicos e combustíveis para manter a chama, desta forma já tínhamos tudo programado e montamos um templo astral onde a chama foi direcionada e assim terminamos nossos trabalhos no Egito.

Muito aguardamos até que enfim encontramos uma alma aberta para receber os segredos alquímicos e assim reacender a Pira da Alma em uma terra rica para que assim não precisássemos mandá-la para o astral novamente e assim foi feito com nosso novo Mestre do Fogo Sagrado, que ficaria encarregado de propagar esta linda energia e guiar os antigos e novos Guardiões e Mestres.

Lembro a vocês que quem deve cuidar da chama ou já esta cuidando ou chegará em breve, os seres mudam e tem livre escolha sobre o que deve ou não fazer e só os que realmente amam a chama serão chamados de Mestres, Mantenedores e Guardiões da chama, e dentro de cada grupo têm ainda outros tantos trabalhos.

Cada ser que escolhe este caminho duro mais lindo ao lado da Chama da Vida ou do Fogo Sagrado é a reencarnação de um dos Mestres ou Guardiões antigos, a vida passa, mas o trabalho continua com amor para zelar pela Ordem.

Ao Mestre que tanto amamos e que se abriu para este lindo trabalho devo dizer que és parte de nossa alma e agradeço por viver a chama e a alquimia com seu coração e que de outra forma não teríamos um trabalho tão lindo e nem conseguido reacender em plano físico o fogo sagrado.

Você é nosso escolhido como mestre não porque recebeu os conhecimentos do fogo e sim porque você é o Fogo Sagrado e vive com seu coração e alma a Luz da Vida guiando os escolhidos a encontrarem a Alma do Fogo Sagrado na Terra.

Temos planos de expandir a Chama por todo o mundo para que assim possamos equilibrar este Planeta e claro logo teremos novamente nosso Templo de volta para que a Pira da Alma seja novamente acesa e desta vez será por muito tempo.

Confiamos em você, pois somos uma só mente em corpos separados.


Aknne Máhs Si
Mestre Seraphis Bey

Um comentário:

  1. O brilho e o encanto do altar cativou-me.

    Fico por aqui :)

    Bem haja,

    Rosicler

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